segunda-feira, 4 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
Essa saiu no Blog do Geniolito
jueves 30 de abril de 2009
CON LA TV BRASILERALos músicos misioneros Karaí “Genilito” Benítez y Karoso Zuetta participaron de un documental de la TV de Río de Janeiro, titulado EL ECO DEL SAPUKAI, escrito y dirigido por el cineasta Anderson Farías. En el inicio de esta Semana Santa y con las Reducciones Jesuíticas de San Ignacio como escenario, Karoso grabó dos temas: su galopa Tu Rastro Colorado y Oré Ru, una canción Mbya mientras que Geniolito grabó Misionero y Guaraní de Alcibíades Alarcón y Cacique Retobado, de su autoría. Ambos expresaron qué representa el sapukai para los misioneros y el músico Mbya aportó varios ejemplos ejecutados con su violín.
“…Este documentário busca registrar a origem do Grito do Sapucay, uma manifestação típica do ambiente festivo gauchesco. Surgido entre os índios guaranis que habitaram estas terras, difundido na barranca do Rio Uruguai, carregado de lenda e historias. O grito que servia inicialmente evocação de espíritos guerreiros entre os índios, transformou-se em uma forma de comunicação adotada até mesmo pelos “chibeiros” que contrabandeavam mercadorias da vizinha argentina. Hoje o Sapucay ganhou uma dimensão artística e está presente em diversos eventos da cultura gaúcha, como shows, bailes e apresentações de coreografias de grupos de dança de salão…”
“…Mais do que um grito, o Sapucay é uma herança cultural que precisa ser preservada e nada melhor do que o desenvolvimento de um documentário que dê conta de registrar o universo simbólico que esta manifestação representa…”
Coordenadora de produção
Renata Ferraz –Produtora executiva, produtora e assistente de direção por 22 anos na TV Globo. Atuou nas seguintes áreas: shows nacionais/grandes eventos/show internacional/novela/minissérie/linha de show/vídeos institucionais (TV Globo e Secretaria de Trabalho e Ação Social do RJ) Cursos: Produção em TV e Cinema/Gerenciamento em Produção/Oficina de Direção – Projac – TV Globo/Roteiro TV, Teatro e Cinema/Faculdade Candido
Mendes. –
Direção e Roteiro
Anderson Farias – Diretor de cinema pela Escola Darcy Ribeiro – Rio de Janeiro. Formado em Artes Plásticas pela FEMA e jornalismo na UNICRUZ. Atuou durante dez anos como repórter na RBS TV e dirigiu os curtas: Ego Idem (2006), Meus Filhos Minha Vida (2007), João Peixoto, bom dia (2008), tendo participado como roteirista, diretor de fotografia e assistente de direção em outros trabalhos ligados a Escola Darcy Ribeiro e ao Projeto “Viajando na Telinha”.
sábado, 2 de maio de 2009
O ECO DO DIRETOR - ANDERSON FARIAS
Para minha agradável surpresa o documentário Eco do Sapucay está caminhando para se tornar o meu primeiro longa metragem e isso está acontecendo naturalmente graças a riqueza do material produzido. Foram 12 horas de imagens brutas, sendo 14 canções e pouco mais de uma dezena de entrevistas, para chegarmos a um filme que deve ter em torno de uma hora e dez minutos. Mas ainda é prematuro falarmos sobre a duração da obra. Filmes ficam prontos depois de terminados. Essa frase pode parecer engraçada e obvia, mas no caso do documentário ela é a mais pura verdade.
Documentários, em geral, não possuem roteiros, mas sim pesquisas que te apontam um norte. Há algo a ser dito, comprovado ou descoberto. É um mergulho no escuro onde tentamos minimizar ao máximo os riscos. Mas nada está garantido. Eduardo Coutinho, um dos grande documentaristas que temos, exercitou o fazer documental em seu filme “O Fim e o Princípio” onde partiu com uma equipe de cinema em busca de algo que nem ele sabia ao certo.
Para os documentaristas é preciso planejamento e muita sorte. Tivemos os dois. Há sempre um ponto de partida. Uma fagulha. Mas onde ela vai nos levar e o que será construído a partir disso reside no mágico que envolve o fazer cinematográfico. Mas nada foi fácil. Em cinema, aliás, nada é fácil. Ainda mais para quem produz independente. As produções ricas resolvem seus problemas comprando tudo ou mandando fazer. Para as pobres resta a superação, o que também é uma riqueza, afinal trabalho é dinheiro. Uma equipe motivada produz melhor do que uma equipe rica.
E trabalhamos muito. Foram cinco dias de 15 horas de trabalho em cada um. Há uma mística em cinema que diz respeito a equipe. Tenta-se no set fazer dar certo uma coisa que tem tudo para dar errado. Pode parecer exagero, mas faz-se filme correndo contra o tempo, contra as intempéries, contra o improvável. A equipe é fundamental, pois é o grupo que unido vai fazer com que os problemas sejam superados ou vai padecer diante deles. É uma guerra. Um trabalho de equipe onde cada um tem que fazer o seu da melhor forma possível.
Se por um lado não tivemos dinheiro de outro não podemos reclamar dos apoios. E foram muitos. A grande maioria através de dinheiro ou auxílios que se transportados para o dispendioso universo da produção cinematográfica se tornariam irrisórios. Mas para nós foram imprescindíveis.
Bom, depois e toda essa observação sobre produção vamos falar um pouco da visão do diretor. Eco é um filme limpo, onde basicamente as imagens e o conteúdo vão falar por si só. Não teremos grandes efeitos, movimentos mágicos ou técnicas surreais de linguagens revolucionárias. O filme se basta. Partimos de um grito para tentar mostrar um pouco do universo cultural do cone sul. Desvendar o quanto influenciamos e somos influenciados pelas mais diversas culturas. Tudo se move. E por isso mesmo o respeito às culturas dos povos, sejam eles quais forem, é salutar.
Eco do Sapucay foi rodado em alguns dos lugares mais belos, seja pela natureza ou pela cultura, do Rio Grande do Sul. A música é um dos pontos marcantes do filme e isso se justifica porque o Sapucay está ligado intimamente ao Chamamé, um ritmo oriundo de Corrientes. Tivemos a participação de mestres consagrados da musica regionalista como Luiz Carlos Borges, Valdomiro Maicá e Jorge Guedes. Mas preciso fazer dois registros dentre todas as gravações de musica que tivemos. O primeiro deles chama-se Karoso Zuetta, musico argentino de Missiones e pesquisador da cultura Mybiá-Guarani. Uma grata descoberta que entoou um canto indígena com sua bela voz nas Ruínas de San Ignácio. O outro ficou a cargo da talentosa dupla de irmãos Anahy e Caraí Guedes que juntos executaram a música Oração a Sepé Tiarajú, cantado
Não sei qual vai ser o resultado final do Eco do Sapucay. A expectativa só aumenta a medida que o trabalho avança. E há muito ainda pela frente. Como disse Alexandre Bragança, diretor de fotografia do filme, a diversão (as filmagens) acabou, agora começa o trabalho (edição). Mas seja lá qual for o resultado de tanto empenho, uma coisa é certa: fazê-lo já nos valeu.
O ECO DA PRODUTORA - RENATA FERRAZ
Vou contar um pouco pra vcs como foi fazer um documentário (que pode virar um longa....rss) em 05 dias.... diga-se de passagem dentro uma linguagem que eu nunca tinha trabalhado... Cinema.
Foi simplesmente o máximo... Tudo começou com uma conversa descompromissada com o Diretor (o Anderson), via MSN, tipo ele me contou a idéia e todos os dias a gente falava sobre isso, até o dia em que ele me disse – “você topa mesmo fazer esse trabalho?” e eu nem pensei e disse – “com certeza. Pode ser na semana santa?”, ele “sim”, então mergulhamos de cabeça, ele lá (
No começo como eu estava extremamente empolgada, nem pensava em nada, mas quando caiu a ficha... Ai começou a primeira de outras grandes aventuras que faremos juntos... Com certeza!!
Bom, eu não conhecia a equipe que íamos trabalhar, o Anderson sim, então um dia antes dos meninos viajarem lá fui eu conhecê-los. Uns queridos. E lá vamos nós para a longa viagem... Eles levaram 26 horas de ônibus e eu umas 18hs horas entre aeroporto e rodoviária.. Achei que fosse chegar bem antes deles, cheguei destruída ...rssss
Dia 05.04, viajamos às 5:30h – era praticamente a excursão da Tia Estela Barros - para Derrubadas, dentro do Parque do Turvo, em um cenário que eu nunca imaginei ver em toda a minha vida, o Salto do Yucumã (divisa do Brasil com a Argentina), deslumbrante, levamos o Valdomiro Maicá e o Darlan Ortaça, o máximo...
Dia 06.04, viajamos às 8h para São Luiz Gonzaga, e fomos para São Miguel das Missões, o que é aquilo? Levamos a Família Guedes, grata surpresa em tudo, no meio das entrevistas Anahy Guedes e Karaí Guedes (ela cantando e ele tocando violão) dão um show a parte, com uma canção que na verdade é uma oração em Guarani, dentro da Igreja (nas ruínas), foi uma emoção singular. Depois o Luis Carlos Borges, com toda sua experiência, nos mostra o Chamamé de maneira simples, porém pomposa, uma viagem... Voltamos para Santa Rosa e lá fomos por CTG, e entre musicais e entrevistas, mais uma noite se foi... E os meninos ficaram sem churrasco de costela, no fogo de chão...
Dia 07.04, viagem a Porto Mauá (Rio Uruguai – Argentina namorando a gente...) fizemos entrevistas com três pessoas, uma delas nos surpreende com histórias de chorar de rir, foi demais. E o prefeito se encantou com as gravações e se propõe a nos ajudar, ligou para um amigo dele, Karoso Zuetta, outra grata surpresa... Resolvemos que no dia seguinte que seria nossa tão esperada folga, irmos a Argentina ao encontro dele e a busca de uma tribo ou de um Cacique.
Dia 08.05 - Um sufoco, saímos de Santa Rosa, às 7:30h e só atravessamos às 10:30h... (cuidado com o tétano...rss) finalmente é a hora da travessia do Brasil (Porto Mauá) para a Argentina de balsa. O Juca que não pode ir, foi representado por uma garrafa térmica de óculos... muito bom!!!! Tiramos fotos perto da placa da Argentina, muito engraçado, o que não sabíamos é que teríamos pela frente uma longa viagem de 2h até chegarmos na cidade de Jardim América, para o encontro com o Zuetta. Ele chegou e agora voltamos para as Ruínas de San Ignácio... lindo lugar, mas nada comparado as Missões de São Miguel... lá foi muito legal também, acabamos a entrevista e agora é hora de encontrar o índio... mas onde??? Vamos a procura dele e quando estávamos quase desistindo,lá vem ele e a família estrada fora... paramos imediatamente descemos o equipamento e gente.... Foi o máximo o que era aquele Cacique (ele se intitula assim) com um violino cujo arco tem um barbante e ele toca o Chamamé com uma destreza absurda... e os mosquitos em cima da gente, e ele tocando... nossa foi uma coisa realmente singular... essa foi demais... Na volta quem disse que pegamos a balsa... perdemos o horário da última. E agora? O prefeito arruma um barco para nossa travessia... gente que experiência, machuquei o pé (doeu mto, mas passou logo, logo), atravessamos em um barco rebocador, com um medo de arrepiar os cabelos... chegamos ao Brasil... e a Polícia Federal fechada... lógico!!! Como entrar, existia duas formas, ou ir por trás e pular um muro, ou entrar da forma que achamos mais fácil... um buraco na grade de entrada... não pensamos duas vezes, passamos pelo buraco.. olá Brasil aqui estamos nós... só faltou dar um Sapucay bem dado.... rssss
Considerações a parte, preciso contar uma coisa.... eu estava na terra do Churrasco, certo? Certo. Mas, um problema, eu não como carne... então eu me ferrei, todo mundo se acabando em carne e eu comendo alface... isso foi o pior... dormimos pouco, mas a carne acabou comigo...rsssss
Ah! Outra tão louca tbm. No Sul é frio né? Errado... Pegamos todos os dias com muito sol, parecia que ia matar a gente... mas, gente era sol mesmo, chegou a 36º em um dia... ficamos torrados e destruídos...
Mas, apesar de qq coisa que nos aconteceu, e aconteceram coisa viu.... Uma coisa é certa super, hiper valeu a pena ter ido a esse chamado da AVENTURA... nunca irei me esquecer de dias quentes (literalmente), de pessoas maravilhosas e queridas, de lugares inesquecíveis.....
Teve o Bailão... isso é pra outro momento...
Cinema em Santa Rosa
Começa a produção de dois filmes
O segundo projeto trata-se do curta ficcional DESCOMPASSO, uma historia inspirada na coreografia Anjos e Demônios da Cia. de Dança Movimentos de Santa Rosa. Esse filme será rodado entre os dias 10 e 11 de abril, com locações em vários pontos da cidade. Todo o elenco é integrante da Cia. de Dança Movimentos. O roteiro e a direção é do jornalista e cineasta Anderson Farias.
Para a realização destes dois trabalhos será formada uma equipe de profissionais que conta com a Produção de Renata Ferraz, que foi produtora da Rede Globo de televisão por 22 anos. A direção de fotografia fica a cargo de Alexandre Bragança, que já trabalhou em vários filmes produzidos no eixo Rio-São Paulo.
Os filmes Grito do Sapucay e Descompasso contam com o apoio da Secretaria de Cultura de Santa Rosa e empresas privadas como: Carpenedo e Cia-CCL, Steffen Bebidas, Real Reunidas, Real Hotel, Sênior Park, Rigo Hotel, Aroma Café e Chopperia, Posto Vaccari, Toda Hora, Rockets, Floricultura Tulipa, Metalúrgica Fratelli, Rede Sul 10 e Supermercado Polivalente.
A previsão de finalização dos filmes é o mês de junho. Eles será exibidos em uma sessão aberta ao publico no Centro Cívico e depois enviados para concorrer nos principais festivais de Cinema em todo o Brasil e também no exterior.
Dois filmes rodados na região
O grito retumba no salão exaltando acordes de um Chamamé. Essa manifestação curiosa, tão típica dos gaúchos tem nome: Sapucay. Para resgatar as origens e entender esse grito uma equipe de cinema abraçou o desafio e se lançou pela região registrando belíssimas imagens e ouvindo depoimentos de personalidades de renome da musica e da cultura gaúcha e argentina, como Luiz Carlos Borges, Valdomiro Maicá, Jorge Guedes e família, Karoso Zuetta, entre outros. Trata-se do documentário “O Eco do Sapucay”. Foram dois meses de pesquisa e preparação que culminaram em quatro dias de muito trabalho. O olhar atento da lente do diretor de fotografia Alexandre Bragança, sob a direção de Anderson Farias percorreu as ruínas de São Miguel das Missões, São Luiz Gonzaga, Salto do Yucuman, Porto Mauá, Santa Rosa e ruínas de San Ignácio, na Argentina.
Vieram do Rio de Janeiro para este trabalho, além do diretor de fotografia, a produtora executiva Renata Ferraz e o gerente de Set Denílson Levy, que receberam o reforço de profissionais locais como Juca Fortes, assistente de direção e som, Pladinir Mallmann, operador de câmera de assistente de fotografia e Didi Morari, responsável pelas fotos feitas durante as filmagens.
Como se não bastasse esse trabalho intenso, a mesma equipe seguiu junta e realizou um curta-metragem de ficção: Descompasso. Um roteiro escrito e dirigido por Anderson Farias inspirado na coreografia de “Anjos e Demônios” da Cia. Movimento de Dança, de Santa Rosa. Alias, esse filme todo foi rodado em diversas locações da cidade. O filme flerta com a dança e é uma historia de amor entre jovens que descobrem que é preciso fazer escolhas.
Os dois filmes independentes, que estão em fase de edição na Plug Produtora, foram realizados graças ao apoio incondicional da Secretaria de Cultura de Santa Rosa e das prefeituras dos municípios onde a equipe passou, além de empresas privadas de Santa Rosa. O lançamento está previsto para meados de junho no Centro Cívico e região. Os trabalhos vão ser inscritos em festivais de cinema em todo o Brasil e levam a responsabilidade de mostrar um pouco das belezas desta região e da cultura que forjou o povo do sul do pais.
Equipe de cinema roda um documentário e uma ficção em Santa Rosa
O primeiro filme é o documentário “O Eco do Sapucay” que resgata as origens e influencias deste grito que normalmente é ouvido em salões tradicionalistas ao som de Chamamé. Foi rodado na ruínas de São Miguel das Missões, São Luiz Gonzaga, Salto do Yucumã, Santa Rosa, Porto Mauá e ruínas de San Ignácio, na Argentina. Para contar essa história foram ouvidas personalidades como Luiz Carlos Borges, Valdomiro Maicá, Família Guedes, Karoso Zuetta e muitos outros.
O segundo é um curta-metragem chamado “Descompasso”, uma ficção inspirada na coreografia Anjos e Demônios da Cia. Movimento de Dança, de Santa Rosa. É a historia de um amor juvenil, onde os protagonistas são levados a fazer escolhas: o amor, a dança, todas as formas de amor.
Os dois filmes têm a direção de Anderson Farias que recentemente voltou do Rio de Janeiro após ter se formado